Vários comerciantes marcaram época na história de Pedro Avelino, e seu Jaime, foi um deles, sua famosa bodega, ficava localizada onde hoje é a promotoria pública. ao lado sudoeste do mercado. Seu Jaime, com seu jeito calmo e compreensivo conduzia muito bem sua taberna tão do povo.
O local tinha pouca iluminação, mas tinha uma grande estoque de mercadorias, era, possível encontrar , pavios, lamparinas, urupemas, esteiras, querosene e cereais. No meio de tudo um produto chamava a atenção dos fregueses , ele não abria mão de uma grande variedade de cachaça.
É preciso voltar no tempo e lembrar alguns nomes delas, Dois tombos, Canta galo, Chora na rampa, Língua de sogra, e principalmente a primeira cabeçada, essa ultima preparada por Chico do Enchimento e Chico Paulo. Tudo isso mas , vinho jurubeba e Zinebra.
Famosa bodega, famosos os clientes: os mais assíduos eram, Diomedes, Manoel Toucinho, Chico Duvidoso, Joaquim Rato , a Velha do Preso, entre tantos outros. E aos sabados ganhava o reforço da turma que vinha da Zona Rural , para fazer a feira
Eles tinha um jeito todo especial de pedi a dose: BOTE UMA QUE QUANDO NÃO MATA ALEJA, ou BOTA UMA DE COMER FIGO.
Seu Jaime, dono do famoso estabelecimento, era paraibano e nasceu no dia 12 de janeiro de 1915, e seu nome era Jaime Alves de Souza, veio para Pedro Avelino, ainda jovem e casou-se com Maria Gonçalves Muniz, com quem teve 05 filhos, dentre eles o Ex Vereador Jardes Alves Muniz.
A cidade perdeu está grande figura no dia 12 de janeiro de 1992, aos 77 anos. Um dos seus netos, recebeu o nome de Jaime justamente em sua homenagem.
colaboração: Professor Bosco e Jaime Neto
Nenhum comentário:
Postar um comentário